Capitulo 8 - 1962 a 1971

    Em 1° de dezembro de um 1962, aconteceu o primeiro casamento na família de João Firmino e Sebastiana. Sua filha, Maria Madalena com apenas dezenove anos casou-se com Durvalino Santos Teodoro, ele era viúvo e tinha um filho, Marcelam Sales dos Santos.
   João Firmino continuava com as duas fazendas.Com a mudança de Aldo para Goiânia, foi necessário recorrer a  ajudantes que não eram da família, pois continuavam os trabalhos na fazenda. Nesta época, estava sendo formada a fazenda Matrinchã.
   Motivado pela construção da rodovia que liga Goiânia à Iporá e passando às margens da fazenda lá em Matrinchã, João Firmino aprendeu a dirigir, comprou carro. Mas mesmo assim era difícil, pois a estrada ainda não era pavimentada.
   Sebastiana continuava morando com os filhos em Iporá para estudarem. Neste período, João Firmino ficava mais nas fazendas e, por serem duas, sobrava-lhe muito pouco tempo para ir para Iporá.
    Em 04 de setembro de 1963, nasce o primeiro neto, filho de Maria Madalena e Durvalino uma moça. Marcely Santos Teodoro. Foi uma alegria para toda a família.
   Em 10 de novembro de 1962, casa sua sobrinha Renilda Maria da Silva que era conhecida por Lila que se passou a chamar  Renilda Maria Mendes, filha de Gerosina Aurora da Silva e Raul Rocha, casando com seu primo Miguel Mendes Ferreira (Miguel Carrinho). Após o casamento, foi morar no povoado do Cruzeiro, município da cidade de Amorinópolis-Go. Foi nesta época que o tio João Firmino lhes fez um convite para morarem e trabalharem na fazenda da Matrinchã. O convite foi aceito a mudança aconteceu em 09 de setembro de 1963.
    Miguel Carrinho e Lila se adaptaram muito bem com a nova moradia. Eles contribuíram muito para a formação da fazenda. Moraram na fazenda até 09 de setembro de 1970, sete anos exatos. Neste período, Miguel e Lila tiveram seus quatro filhos.
   Graças ao trabalho do casal, Lila e Miguel conseguiram juntar algumas economias e puderam adquirem suas próprias terras, onde moram até hoje. A mudança da família não rompeu o vínculo com os tios e os sobrinhos e continuando sempre a dar assistência aos tios, apoiando-os em todos os
momentos, levando-os para visitas os familiares, Igreja, ao médico e, em tudo que fosse preciso, continuando a prestar ajudas também na fazenda.
   Em 24 de abril de 1965, nasce o segundo neto da família e sendo também o segundo filho do casal Madalena e Durvalino. Um rapaz, Marcial Santos Teodoro.
  Aldo que tinha mudado para Goiânia em 2 de janeiro de 1962, com o objetivo de estudar e trabalhar, estava realizando o seu objetivo, estudando e trabalhando.
   Em 1966, teve dois grandes acontecimentos na vida de Aldo.
   Aldo que tinha deixado algumas crianções que continuava na fazenda de seu pai, vendeu e conseguiu dinheiro para  adquirir uma escola de datilografia que estava a venda. Adquirindo do senhor Valdomiro Vicente Graciano, um jovem estudante, filho de Anicuns e que tinha acabado de formar em direito e estava voltando para sua terra natal.
   O segundo acontecimento foi que levando um conterrânio numa visita a ao clube da APP com sua lambreta, Aldo encontrou Anadir, uma amiga que trabalhava do lado de um antigo trabalho seu. Na hora de ir embora levou esse amigo para casa e voltou para dar uma carona para Anadir.
  Mas chegando lá, ela já estava na garupa de uma outra lambreta. Só que Anadir estava com uma amiga e que não tinha carona. Ela apresentou essa amiga, que era uma jovem alemã de origem polonesa, com o nome de Wieslawa. E Aldo trouxe essa jovem alemã até sua casa que era no setor da Nova Vila.
  Após alguns encontros veio o namoro.

Em 14 de março de 1968 nasce o terceiro neto da família e também sendo o terceiro filho do casal Madalena e Durvalino. Uma menina, Marciene Santos Teodoro

No inicio de 1969 aconteceu o que já era esperado Aldo e Wieslawa noivaram. A festa de noivado foi na casa do pai da noiva, Wladislaw com alguns convidados.

Foto do noivado de Aldo e Wieslawa, 
Da esquerda para direita:  João Firmino, Divino Pereira, 
Wladislaw, Tania (a menina), Daczkowski, Anna (mãe de Wieslawa).  

João Firmino ajudando a colocar a aliança na mão de Wieslawa.
Atrás, assistindo a cena estava, Anna Daczkowski
 (conterrânea de Wieslawa), Divino Pereira (primo de João Firmino),
 e o sogro de Aldo.

Da esquerda para a direita, José Olimpio Filho (Lé), Aldo  e Wieslawa, ..., Divino Pereira (Vino).
Em baixo Solange, irmã da Wieslawa.  

   No dia 19 de dezembro de 1969 foi realizado no cartório o casamento no civil de Aldo e Wieslawa. O casamento foi realizado de tarde.
   Em 20 de dezembro de 1969, foi o grande acontecimento o casamento religioso de Aldo, sendo o segundo casamento na família de João e Sebastiana. Aconteceu na igreja Coração de Maria, em Goiânia.

 Sebastiana abençoando o filho para ir ao altar. 





Wladislaw levando a filha ao altar













João Firmino, Sebastiana, Aldo, Wieslawa, Anna, Wladislaw. 

As damas de honra são todas filhas de poloneses. 



      No dia do casamento tiveram muitos convidados vindos de varias regiões inclusive de Carmo do Paranaíba em Minas Gerais.  Da cidade de Novo Brasil em Goiás veio o tio Manoel Petequeira. De Córrego do Ouro veio o primo João da Cândida com seu Tio Marinho. De Iporá e também de Goiânia veio vários outros convidados.  Foi uma grande festa.
   
     Em 1970  Iporá ainda não tinha faculdades, curso superior somente em Goiânia. Com o objetivo de dar oportunidade para os filhos mais novos de estudar não mediram esforços. Sebastiana e os filhos que ainda estava em sua companhia transferiram de Iporá para Goiânia. Em Goiânia já morava Aldo que era casado. O  Geraldo que ainda era solteiro passou a morar na companhia da família com sua mãe e irmãos. Moraram uns meses de aluguel. Mas em 1971, adquiriram uma casa em dois lotes na Avenida Perimetral, 3001 localizada no Setor Coimbra, onde a família passou a residir.
   Com a transferência da família para Goiânia João Firmino continuava nas fazendas. Ele não vinha em Goiânia para visitar a família com muita frequência. Aproximadamente de dois em dois meses que acontecia as visitas. Sebastiana tendo que ir quase que diariamente para ajudar na conservação da casa e arrumar os mantimentos, buscando capado (porco gordo), frango, ovos e de tudo que gastavam em Goiânia.
   Com a mudança da Sebastiana e os filhos para Goiânia todos teria que trabalhar para ajudar nas despesas do dia adia. Maria Helena já tendo vinte anos, João com dezenove,  Dalva Maria com dezoito, Firmino com treze e o Augusto César com dez anos.
   Aldo que já tinha adquirido uma escola de datilografia deu emprego para a Irma Maria Helena que trabalhou ate o seu casamento que foi em 1972, o seu lugar foi ocupado pela sua irmã Dalva. O João e o Firmino também teria que trabalhar,  mesmo ainda sendo todos muito novos, sentindo a necessidade de encontrar um meio de todos ganharem algum dinheiro para ajudar nas despesas do dia adia da família.
   Aldo sendo o filho mais velho e sabedor das necessidades da família e tendo alguma experiência que tinha adquirida no comércio em seus empregos anteriores resolve convidar os irmãos João e Firmino, mesmo eles ainda sendo menores de idade para juntos constituírem uma firma comercial.
    Em 7 de julho de 1971 mesmo Aldo contando com pouca experiência na administração comercial, lançaram na criação da Firma J. Silva & Irmãos Ltda. Eles não tendo dinheiro, Aldo com poucas economias mas com muita força de vontade. Foi assim que começaram e todos podendo trabalhar e ganhando algum dinheiro.
   No inicio a empresa trabalhava comercializando doces e bebidas. A firma foi estabaelcida na Avenida Anhanguera com a Avenida Perimetral, em Campinas.
   Naquele mesmo ano, porém, os irmãos foram orientados por amigos (Paulo e Lucas) a mudar de ramo. E que os amigos trabalhavam no setor de vendas de produtos para presentes e sentiam muita dificuldade para encontrar embalagens na capital. Sugeriram então que os irmãos se lançassem no ramo de embalagens prevendo um futuro promissor para o novo negócio. A recomentdaçõa foi levada cem consideração. Depois de analisarem o mercado e constatarem que havia uma deficiência no fornecimento de embalagens para empresas, Aldo e os irmãos resolveram acatar o conselho dos amigos.
   Os irmãos então alteraram o título da firma para Embalagens Centro Oeste.