Capitulo 2 - 1940 a 1941

    Casaram-se no civil em 20 de janeiro de 1940 na cidade de Arapuá,  no religioso só aconteceu em 6 de junho do mesmo ano na cidade de Carmo do Paranaíba.
        João Firmino casa com apenas 24 anos 4 meses e 12 dias de idade, com sua prima em primeiro grau a Sebastiana ela estando com 16 anos e 9 meses de idade.


       JOÃO FIRMINO e SEBASTIANA após o casamento, sendo ele filho de um pequeno fazendeiro e ela que já tinha perdido os pais para o oriente eterno, não tendo a quem apoiar, foram para a cidade de Carmo do Paranaíba com o objetivo  se tornarem comerciantes. Foi no Bairro Niterói que eles foram morar e colocando um pequeno comercio no qual não oferecia muito futuro.
    José Firmino que estava retornando a casa de seus pais pela primeira vez  após mudar para Goiás, onde tinha terras boas e de menor custo, foi visitar João Firmino. José, vendo que o irmão João Firmino estava desanimado após o mau sucesso como comerciante, achou por bem lhe convidar para também lhe acompanhar para a nova terra. Aonde outra irmã, Firmina Alves de Oliveira, já residia com o marido, José Pinto desde 1937.
    O convite sendo muito bem aceito pelo casal foram logo preparar para a grande mudança.Em  setembro do mesmo ano do casamento, João Firmino e Sebastiana embarcam para Goiás.
    Eles foram morar nas terras de seu irmão José Firmino na fazenda São Bento no município de Itaberaí-GO. Chegando em Goiás eles encontram uma roça já preparada por José Firmino para o plantio. Sendo eles filhos e netos de homens que só trabalhavam na terra tinha toda experiência para trabalhar com ela.
     O ano de 1941 foi um grande ano para o casal. A esposa esperando o primeiro filho, as roças muito boa, chegando o tempo da colheita, sendo muito bem sucedido e conseguindo uma boa safra e muito mantimento.
     Em 14 de julho nasce o primeiro filho do casal, um rapaz, sendo batizado no dia 20 do mesmo mês e recebendo o nome de Aldo João da Silva.




 O batizado foi realizado no sétimo dia do nascimento, sendo o  celebrante Padre Alexandre, vigário da Paróquia de Anicuns em Goiás. Não era costume de ser batizar com tão poucos dias de nascido, mas teriam que aproveitar a visita do missionário naquela capela naquele dia. O celebrante estava em visita ao povoado com o nome de Capela. Era dia de festa na localidade, sendo um padre missionário que andava de cavalo de fazendas em fazendas e também nos povoados para celebração das festas. Seus padrinhos de batismo foi o tio José Firmino e a Divina sua esposa. A representante era uma jovem, a Ondina de Paula filha de fazendeiros da região, o senhor José Mendanha e a dona Clotilde.